são muitas vezes pasados a correr. nos intervalos da trepidação diária, há momentos para ver que o movimento contínuo pode (co)existir com alguma placidez, sem pressas, aproveitando a corrente, andando, nadando em contracorrente…
e nessa direçaõ, o arco desenhado deixa fluir debaixo de si um estado líquido, transparente, testemunha de uma realidade que sabe bem observar de tão límpida. uma realidade límpida é tão difícil de encontrar…
bom dia. boa semana.
Boa semana Mia… se possível com corrente favorável.
Obrigada, Nelson. Às vezes, a corrente arrasta-nos até bom porto. 🙂
Eu acho que uma realidade límpida é quase impossível de encontrar. Imersos que estamos na nossa própria subjetividade, é difícil olhar a água sem ver o nosso rosto refletido nela. Às vezes, temos de confiar e nadar a favor da corrente. Gostei muito desta sua reflexão.
Um beijinho, Mia
Miss Smile, boa noite,
Obrigada. De facto a subjetividade está-lhe irremediavelmente associada. A realidade é uma entidade que sabe metamorfasear-se de tal forma que se impõe, ora ligeira, ora mais complexa, sempre multiforme e a baralhar os dados. Para jogadores mais distraídos pode criar armadilhas fatais.É preciso saber olhar.
Um beijinho,
MIa
bela reflexão 🙂 tenho um amigo mergulhador que me garante que debaixo de água encontra a paz e serenidade necessárias para reflectir na passagem dos dias… PedroL
Boa noite, PedroL,
Acredito que se possa encontrar tranquilidade rodeado de natureza líquida, e que, desse modo, se agarre predisposição para uma reflexão mais objetiva e serena.
Obrigada.
Vejo aqui dias tranquilos ao sabor da corrente . Gostei imenso das fotos e da reflexão.
Um beijinho
Boa noite, Fê.
É só um momento mais introspetivo. obrigada.Ao sabor da corrente… se a soubermos agarrar, pode vir a ser uma grande aliada.
um beijinho,
Mia