quem foi o estarola?

estou na seção dos livros e cadernos de uma certa superfície comercial. ao meu lado, um garoto para aí de uns dez/onze anos.

acões praticadas, dois pontos

–  eu folheio, ele também;

-eu estou calada, ele também;

-eu suspiro, e adivinhem; ele também, só que, por razões diferentes. enquanto eu faço contas à vida relativamente ao preço dos livros que estaria interessada em carregar comigo, o petiz num desabafo em voz alta, exclama: rãs!!? rãs, assim escrito? eu, que não consigo evitar saber a razão de tanta perplexidade, inquiro o garoto no sentido de perceber a sua reação. então, ele diz-me que lhe ensinaram que rãs se escreve com “n”. – ui! meu querido menino… rãs com “n”? quem foi o estarola que te disse tal disparate?

resposta – foi o meu pai!

– ups! que caderno tão lindo! vou levá-lo!